terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Perdão incondicional

"O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoarmos com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos.

O orgulho é de tal ordem que basta um parente ou mesmo um desconhecido cometer um erro social para ficarmos furiosos. É que logo o acontecimento chegará ao conhecimento público, nos envolvendo indiretamente.

Às vezes nem sequer nos atinge diretamente, mas ficamos a julgar e a condenar, instigando o sentimento do orgulho na pessoa que está ferida por ter sido afetada.

Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedradas. Pedradas do desprezo, da indiferença, sem medir as conseqüências anticaridosas de tal atitude.

A disposição ao perdão incondicional deve ficar gravada na nossa mente.
Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra."

Quem de nós não necessita de perdão? Quem já não errou, se equivocou, faliu?

A própria reencarnação é, para cada um de nós, o perdão incondicional de Deus, a nos permitir uma nova chance para o resgate dos débitos e retomada do caminho."

(com base na revista Presença Espírita nº 155 pág. 23)

2 comentários:

Pablo Naranja disse...

oi! Me fale você, da sua voz, qualquer coisa que transcenda.

Zoy disse...

Gostei... :***

cordeiroleao@hotmail.com