"O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoarmos com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos.
O orgulho é de tal ordem que basta um parente ou mesmo um desconhecido cometer um erro social para ficarmos furiosos. É que logo o acontecimento chegará ao conhecimento público, nos envolvendo indiretamente.
Às vezes nem sequer nos atinge diretamente, mas ficamos a julgar e a condenar, instigando o sentimento do orgulho na pessoa que está ferida por ter sido afetada.
Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedradas. Pedradas do desprezo, da indiferença, sem medir as conseqüências anticaridosas de tal atitude.
A disposição ao perdão incondicional deve ficar gravada na nossa mente.
Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra."
Quem de nós não necessita de perdão? Quem já não errou, se equivocou, faliu?
A própria reencarnação é, para cada um de nós, o perdão incondicional de Deus, a nos permitir uma nova chance para o resgate dos débitos e retomada do caminho."
(com base na revista Presença Espírita nº 155 pág. 23)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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2 comentários:
oi! Me fale você, da sua voz, qualquer coisa que transcenda.
Gostei... :***
cordeiroleao@hotmail.com
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